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EUA: São Francisco Proíbe Policiais na Parada Gay Por “uso desnecessário de força”

 

O chefe da polícia da cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, disse que está frustrado com o veto à participação de policiais uniformizados na parada do orgulho LGBTQ no ano que vem.

  O conselho da parada disse que resolver proibir a participação de policiais depois que uma agência da cidade desconsiderou denúncias de uso desnecessário de força pela polícia em confrontos com protestantes em 2019.

  “Acredito que é importante para os nossos integrantes participarem das atividades do mês do orgulho para que possamos mostrar que somos um departamento diverso, que temos orgulho de quem somos e que estamos dispostos a trabalhar em proximidade com a comunidade LGBTQ a quem prestamos serviço”, disse William Scott, o chefe da polícia.

  Grupos LGBTQ em outros lugares do mundo têm questionado a presença de policiais uniformizados em paradas do orgulho. Segundo eles, os eventos precisam voltar às origens, que são de atos de rebelião contra a brutalidade policial contra essas comunidades.

  Uma das datas importantes para os ativistas LGBTQ é o aniversário do levante do bar Stonewall, em Nova York, uma ocasião na qual os frequentadores do local resolveram revidar agressões policiais.

  A organização da parada deu a seguinte declaração: “As origens do movimento de orgulho são baseadas na liberdade e honestidade de expressão. Nós reconhecemos e agradecemos os passos que a polícia deu para curar décadas de desconfiança entre o departamento e as comunidades LGBTW da cidade. Mas os padrões violentos da polícia de San Francisco são mais relevantes que qualquer viatura com as cores do arco-íris ou bordados de orgulho em uniformes”.

  De acordo com os organizadores da parada, houve um conflito em junho de 2019, quando os manifestantes interromperam o desfile e os oficiais intervieram, “invadindo a área e aumentando a briga “.

  Dois meses após o confronto, Scott, o chefe de polícia, fez um pedido oficial de desculpas à comunidade LGBTQ pelo histórico de violência e maus-tratos por parte de policiais.

  “Lamentamos o que aconteceu, sentimos muito por nosso papel nisso e pelo mal que isso causou”, disse ele na ocasião.

  Os organizadores do evento disseram que tais ações são “meramente simbólicas” e pediram “uma reestruturação fundamental do policiamento como uma instituição”.

  Os apelos por uma reforma policial são semelhantes aos feitos por ativistas em todo o país após os assassinatos de negros desarmados pela polícia, incluindo a morte de George Floyd em Minneapolis.

FonteG1

 

Samael Comunicação Digital
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