Rebecca Quinn, meio-campista da seleção canadense de futebol e medalhista de bronze na Olimpíada do Rio 2016, revelou na última quarta-feira, 10, ser um homem transgênero. A atleta de 25 anos contou que há tempos cogitava falar sobre o assunto nas redes sociais para encorajar a comunidade LGBT+.
“Nunca escondi das pessoas que amo que sou transgênero, mas sempre me perguntei quando me revelaria identidade trans em uma postagem, mas não é exatamente por isso que estamos aqui”, iniciou seu discurso, no Instagram.
https://www.instagram.com/p/CE42Vt6lje4/
Quinny, como é apelidada, pediu apoio tanto do público “queer” (termo em inglês que designa todos aqueles que não se encaixam na heterocisnormatividade, ou seja, a imposição compulsória da heterossexualidade e da cisgeneridade) quanto de cisgêneros, indivíduos que se identificam com o gênero socialmente atribuída a seu sexo.
Rebecca Quinn joga pela equipe americana do OL Reign, que disputa a NWSL, principal liga feminina de futebol nos Estados Unidos. Ela estreou pela da Olimpíada do Rio, na qual conquistou um lugar no pódio ao bater o Brasil na seleção do Canadá aos 18 anos, em 2015, e participou de duas Copas do Mundo, além decisão de terceiro e quarto lugares.
Com isso, Quinn se uniu ao ainda reduzido grupo de atletas transgêneros.
No Brasil, o caso mais famoso é o da jogadora de vôlei Tifanny Abreu, que em para disputar a Superliga feminina após quase dez meses de espera. 2017, recebeu autorização da Confederação Brasileira de vôlei. para disputar a Superliga feminina após quase dez meses de espera.
A decisão usou como jurisprudência o Comitê Olímpico Internacional (COI),
que permite a participação de atletas testosterona, o hormônio masculino, Tifanny relembrou todo o processo de questionada até mesmo pelo presidente Jair Bolsonaro
nascidos homens em competições femininas desde que tenham a
controlados abaixo de 10 nanomoles por litros de sangue. Em entrevista a VEJA,
tratamento hormonal e cirurgia de adequação sexual na sua transição. Sua presença gerou grande repercussão e foi questionada até mesmo pelo presidente Jair Bolsonaro.
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/placar/rebecca-quinn-medalhista-olimpica-na-rio-2016-revela-ser-transgenero/
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