Este ano, o mundo marca o 25º aniversário da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher em Pequim, realizada na China, em 1995, quando foi adotada a Declaração e Plataforma de Ação de Pequim. O documento é considerado o mais abrangente sobre os direitos das mulheres.
Mesmo assim, um quarto de século depois, somente cerca de 10% dos países do globo são liderados por mulheres, e apesar de avanços em áreas como combate à mortalidade materna, muito ainda precisa ser feito para a igualdade de gênero.
A conclusão é do secretário-geral da ONU, António Guterres, e outros participantes de um encontro virtual para marcar a data, realizado em Nova Iorque. Mais de 150 países se inscreveram para falar, muitos representados por chefes de Estado e Governo.
O tema da reunião foi: “Acelerando a realização da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas”.
Falando na abertura do encontro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a Conferência de Pequim “foi um ponto de viragem”, deixando “claro que os direitos das mulheres estão no centro da igualdade e da justiça em todo o mundo.”
Para Guterres, o mundo obteve progressos como a mortalidade materna, que caiu quase 40%, e a matrícula escolar de mais meninas do que em qualquer outro momento da história.
Na última década, 131 países aprovaram leis para apoiar a igualdade, incluindo para aumentar o acesso aos cuidados de saúde e educação de boa qualidade. Mais países alcançaram a paridade de gênero na matrícula educacional e menos mulheres morrem durante o parto.
Apesar do progresso, nenhum país alcançou a igualdade de gênero.
Agora, devido à pandemia, estima-se que em 2021, 47 milhões de mulheres e meninas serão lançadas na pobreza extrema, elevando o total para 435 milhões.
Em 2021, para cada 100 homens com idades entre 25 e 34 anos vivendo em extrema pobreza, haverá 118 mulheres, uma diferença que deverá aumentar para 121 mulheres por 100 homens até 2030.
Fonte ONU
Samael Comunicação Digital
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