Por décadas, o mundo do altomobilbismo se manteve predominantemente masculinos e às vezes até machista . Então, ver uma esportista trans competir em uma corrida de carros é uma grande estreia. Muito bem, Charlie Martin!
A britânica Charlie Martin percebeu sua transidentidade pela primeira vez quando era adolescente e embarcou em uma carreira no automobilismo aos 23 anos. Ela apareceu para sua primeira corrida de carros com um carro DIY decadente, e sua carreira decolou desde então. Hoje, Charlie Martin está com 40 anos e está embarcando no caminho da transição após uma longa terapia.
“Eu senti que minha saída poderia ser boa. Pareceu-me que o automobilismo, especialmente um esporte dominado por homens que não tem muita diversidade visível, é realmente desprovido de histórias que possam ajudar a inspirar e educar outras pessoas. Então, eu senti que era quase uma obrigação tentar e fazer algo positivo ao assumir o cargo, e ainda acredito profundamente nisso hoje. […] Quando cheguei ao paddock pela primeira vez depois da minha transição, me senti muito desconfortável, foi terrível. No entanto, percebi que teria dificuldade em obter o consentimento de algumas pessoas ”, disse Charlie Martin à Vice Media.
Além de sua carreira no automobilismo, a missão de Charlie Martin é trazer diversidade, inclusão e mudança para sua disciplina. O mundo automotivo está mudando gradualmente. A Racing Pride (associação pelos direitos das pessoas LGBTI + que trabalham na indústria do automobilismo) obteve agora a aprovação unânime e a Motorsport UK criou uma comissão EDI (Igualdade, Diversidade e Inclusão) para ouvir mais as necessidades dos LGBTI + comunidade.
Em 8 de junho, Charlie Martin participará oficialmente como a primeira mulher trans nas 24 Horas de Nürburgring.
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