A violência contra as pessoas LGBTQIA+ no Brasil é um grave problema de direitos humanos que precisa ser combatido. Segundo dados do Disque 100, canal do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania que recebe denúncias de violações de direitos humanos, houve um aumento de mais de 300% nas denúncias contra pessoas LGBTQIA+ nos primeiros cinco meses de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. Foram 2.536 denúncias de janeiro a maio deste ano, contra apenas 565 no ano anterior.
A maioria das violações ocorre na casa onde reside a vítima e o suspeito, ou na casa onde reside a vítima. As principais formas de violência são psicológica e física, que afetam a integridade e a dignidade das pessoas LGBTQIA+. Gays, lésbicas e bissexuais são os grupos mais atingidos pelas violações, seguidos por travestis e transexuais.
Para a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, o aumento das denúncias é resultado do trabalho de comunicação e divulgação dos canais de denúncia e da recuperação da confiança da sociedade, que nos últimos anos foi silenciada pelo Poder Executivo. Ela afirma que os registros de violações contra as pessoas LGBTQIA+ no Brasil não vão mais para debaixo do tapete e que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania está comprometido com a defesa dos direitos dessa população.
Neste mês do Orgulho LGBTQIA+, alusivo à data de 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, o MDHC iniciou uma série de ações para conscientizar a sociedade sobre a importância da temática e para combater a violência e a discriminação contra as pessoas LGBTQIA+. As iniciativas são realizadas em parceria com outras instituições públicas e privadas.
A Rádio LGBT Mix apoia essa campanha e convida você a se informar e a denunciar qualquer violação de direitos humanos contra as pessoas LGBTQIA+. Você pode ligar para o Disque 100, baixar o aplicativo Proteja Brasil ou acessar a Ouvidoria Online. Lembre-se: respeito é bom e todo mundo gosta!
Você precisa fazer log in para comentar.