Este ano, o governo russo, de Vladimir Putín, proibiu a primeira Parada do Orgulho LGBT de acontecer. O cancelamento ocorreu em menos de 24 horas depois do seu anúncio. O argumento das autoridades seria a lei que proíbe qualquer tipo de “propaganda gay”, que vigora no país desde 2013.
“Tomamos a decisão de que não haverá Parada Gay! Tomamos a decisão para proteger os valores tradicionais e a família, além das crianças quanto a propaganda gay.”, afirmou o prefeito de Novoulyanovsk, onde aconteceria o desfile.
A determinação da Corte dá parecer favorável a um grupo de ativistas LGBT. O grupo pediu a apelação alegando que a medida violaria os artigos 11, 13 e 14 da convenção da corte. Afetando assim, a liberdade de livre manifestação.
“A Corte considera que banir manifestações LGBTs corresponde a oprimir direitos sociais, o que não corresponde a uma sociedade democrática”, disse o texto da sentença. “Não encontramos motivos que justifiquem senão discriminação de orientação sexual, algo incompatível com os pilares da convenção”, completou.
Fonte: OBSERVATÓRIO G
Samael Comunicação Digital